COVENIENTE OU CONVERGENTE?
Nessa última sexta-feira dia 03 de Outubro de 2025, estive na câmara municipal de vereadores de Juazeiro do Norte em uma audiência pública que debateu a implantação do gás natural na região. O evento foi marcado com grandes personalidades políticas e especialistas sobre o assunto, deixando mesmo assim uma lacuna de dúvidas sobre a possível realização de implementação do serviço de distribuição dessa energia que ainda é um das mais poluentes do mundo. O ato foi presidido pelo Deputado Estadual Pedro Lobo (PT), que se mostrou a todo momento um grande entusiasta do projeto, mas as figuras políticas não se resumiram apenas no representante do partido dos trabalhadores, pois tivemos também o reforço e incentivo do Rafael Branco, Diretor da Adece. Ele anunciou a contrapartida de um terreno de 10 mil metros quadrados para a empresa de Companhia de Gás do Ceará.
O apoio político ao projeto ficou claro, mas oque deixa em dúvidas
mais claras é que um projeto tão importante para fomentação da economia
industrial e de mobilidade urbana é não ter chegado no tempo certo, ou seja,
enquanto capitais e grandes centros urbanos, desfrutam dessa tecnologia a tanto
tempo, porque tal iniciativa chega agora ao cariri? E outra indagação
importantíssima, porque representantes do governo Elmano de Freitas (PT),
defende uma agenda que não condiz com o governo? Não é segredo de ninguém que o
futuro das grandes capitais é a energia renovável e menos poluição, como por exemplo: hidrogênio verde,
energias eólicas e solares e mobilidades promovidas pelos carros elétricos do
oriente mundial. Será que estamos nos deparando com uma mudança estratégica de
região, dos grandes exploradores do monopólio capitalista? É um sentimento que
nós interioranos sentimos quando algo que já não é novo no mundo, chega em
nossa região.
No entanto a chegada do gás natural é um progresso para nossa
economia, mas uma tecnologia ultrapassada e não condiz com as pautas da
esquerda cearense, mas como um entusiasta da liberdade econômica e do livre
comercio, eu digo: sejam bem vindos...
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