Abaiara está próximo da verdade

 


O Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) decidiu, nesta terça-feira (26), por unanimidade, rejeitar os embargos de declaração apresentados em dois processos envolvendo Barroquinha: a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije 0600198-41.2024.6.06.0108) e a Representação Especial (0600200-11.2024.6.06.0108).

Com a decisão, ficou confirmada a realização de eleições suplementares no município. Foram cassados o prefeito Jaime Veras (PSD) e a vice-prefeita Carmem Lúcia Veras (PSD), eleitos em 2024 pela coligação Trabalho e Experiência Para Continuar Avançando (PSD/PSB).

Além da chapa majoritária, também perderam os mandatos os vereadores Arlene Alves de Carvalho (PSD)Genilson Moreira de Brito (PSD) e José Maurício Magalhães Júnior (PSD), bem como os suplentes Maria Andreína Rocha Nóbrega (PSD) e Benedito Airton das Chagas (PSD).

Após a publicação do acórdão e comunicação à 108ª Zona Eleitoral, o presidente da Câmara Municipal de Barroquinha assumirá interinamente a Prefeitura até o novo pleito.

Segundo o TRE-CE, as cassações resultaram de irregularidades na arrecadação e gastos de campanha. Apesar da perda de mandatos, o tribunal não aplicou a inelegibilidade por oito anos, alegando falta de previsão legal para esse caso específico.

A defesa dos gestores informou que recorrerá ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pedindo efeito suspensivo. Os advogados sustentam que as doações foram legais, sem desvios ou vantagens pessoais, e que parte dos recursos se destinou a candidaturas negras.

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